domingo, 28 de novembro de 2010

Remember....grande profissional!!!!

Há anos não comparava balinhas de Tic Tac, ontem vi o novo sabor de canela e resolvi apanhar....
O episódio me fez lembrar do Célio, viciado nestas balinhas.
Resolvi relembrar publicando a crônica que escrevi pra ele, quando faleceu.



Um idealista entre nós



Antes de tudo quero externar meu lisonjeio em poder homenagear este célebre jornalista, que para sorte de quem o conheceu poderá levar consigo todas as manias e pensamentos dignos de um autodidata, apaixonado pela sua profissão e ciente das suas responsabilidades como interlocutor da comunidade. Célio Vieira era um idealista permanentemente consolidado, que se destacava entre os demais como um homem cortês e bem relacionado. Era excêntrico em seus vícios, como quando espalhava todas as balinhas de “tic tac” no bolso de sua calça, porque afirmava que o batucar da embalagem o fazia sentir um chocalho de criança. Nos deixou no dia 07 de abril, sete dias depois de ter completado 67 anos de idade, sem alarde ou pompa, como era seu estilo. Feliz ou infelizmente, faleceu no dia nacional do Jornalista, data pela qual marcaram-se muitas conquistas, principalmente uma que vivenciou nos primórdios da profissão, o fim da censura e perseguição política sobre a imprensa.


Iniciou na carreira jornalística em 1958 como “foca” (denominação usada para profissionais principiantes e inexperientes no jornalismo) num periódico distribuído por uma igreja. Atuou como editor na RBS, que transmite a rede Globo para o sul do país. Em Palotina trabalhou como repórter em rádios AM, assessor de imprensa, editor e colaborador de jornal impresso, suas últimas reportagens foram publicadas pelo jornal Folha de Palotina.


“Dinocélio” - como se autodenominava por ser um dos jornalistas mais antigos da região sabia ouvir, mas também interpretar as palavras dos outros. Poucos foram tão hábeis neste afeito. Gostava de descobrir outros como ele, gente sem voz ou imagem que se transformava em personagens curiosos, através de suas palavras tão habilmente escolhidas e posicionadas demagogicamente no texto. Apreciador incondicional do jornalista Arnaldo Jabor, do qual aproveitava-se vez ou outra de seu estilo crítico e irônico em suas produções.


Evitava multidões, abominava festas ou eventos que reuniam muitas pessoas num único local e como todo tradicional jornalista antigo, não vivia sem a dupla inseparável - o cafezinho e o cigarro. Entrevistou muita gente. Dos oficiais e das dondocas tornou-se amigo (bobagem, não só destes, todos tornavam-se amigos de Célio).


No fim da sua vida, em consequência do câncer submeteu-se a uma cirurgia que o impossibilitou de se comunicar verbalmente, algo que fazia tão magnificamente. Lembro que pediu a um amigo que o fizesse um blog, o mundo cibernético antes o assustava, mas agora poderia abrir uma série de oportunidades. Infelizmente não deu tempo, o livro que ele escrevia também ficou pela metade. Sempre nos indagamos: porque tem que ser assim? Mas concluímos que nem sempre pessoas “grandes” vivem mais, porém o tempo necessário para fazer história.


Adeus amigo, descanse em paz. Procure sua turma aí no andar de cima e nos deixe aqui, saudosos pelas suas atitudes e repletos de boas lembranças desta convivência tão marcante.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Imprudência

Assustador, chocante, horrível.....

As fotos registram um acidente, que de cara matou três pessoas, e mostra a imprudência dos motoristas. O choque foi por causa de uma ultrapassagem incorreta. Aconteceu na BR-272, entre Maringá e Guaíra, e que pude registrar ao voltar de viagem.
A estrada é uma das principais rotas de sacoleiros que buscam o Paraguai para fazer compras, num fluxo diário de cerca de 40 mil veículos em 210 quilômetros.
O acidente causou um congestionamento de cerca de 10 Km e uma multidão de curiosos na pista.




domingo, 7 de novembro de 2010

A resposta da Califórnia


Os eleitores do Estado da Califórnia rejeitaram a legalização do cultivo e do consumo da maconha por 53% dos votos a 47%, uma decisão que considero muito equivocada. A legalização teria sido um passo importante na busca de uma solução eficaz para o problema da delinquência vinculada ao narcotráfico que, segundo o que acaba de ser anunciado oficialmente, já causou este ano o impressionante total de 10.035 mortes no México.

Esta solução passa pela descriminalização das drogas, ideia que há pouco tempo era inaceitável para a maior parte de uma opinião pública convencida de que a repressão policial aos produtores, vendedores e usuários de entorpecentes seria o único meio legítimo de pôr fim a semelhante praga.

A realidade revelou o quanto esta ideia é ilusória, à medida que todos os estudos indicavam que, apesar das astronômicas somas investidas e da gigantesca mobilização de efetivos para combatê-las, o mercado das drogas continuou a crescer. Ele se estendeu por todo o mundo, criando cartéis mafiosos de imenso poder econômico e militar que - como vemos no México desde que o presidente Felipe Calderón decidiu enfrentar os chefes traficantes e suas gangues de mercenários - pode combater em pé de igualdade, graças ao seu poderio, com os Estados nos quais conseguiram se infiltrar por meio da corrupção e do terror.

Os milhões de eleitores californianos que votaram a favor da legalização da maconha são um indício auspicioso de que cada vez é maior o número daqueles que pensam que chegou a hora de uma mudança na política para lidar com as drogas e de uma reorientação dos esforços - de repressão e prevenção, de cura e informação - no sentido de acabar com a criminalidade desaforada que é criada pela proibição e com os estragos que os cartéis estão infligindo às instituições democráticas, principalmente nos países do terceiro mundo. Os cartéis podem pagar salários melhores que o Estado e assim neutralizar ou pôr a seu serviço parlamentares, policiais, ministros e funcionários, financiando campanhas políticas e adquirindo meios de comunicação para defender seus interesses.

Desta forma, eles proporcionam trabalho e sustento a inúmeros profissionais nas indústrias, no comércio e nas empresas legais dentro das quais imensas quantias são lavadas. O fato de tantas pessoas dependerem da indústria das drogas cria um estado de tolerância ou indiferença diante das implicações deste mercado, ou seja, da degradação e da derrocada da legalidade. É um caminho que, mais cedo ou mais tarde, conduz ao suicídio da democracia.

A legalização das drogas não será fácil, é claro, e num primeiro momento, como assinalam seus detratores, trará sem dúvida um aumento no seu consumo. Por isso, a descriminalização só tem razão de ser se for acompanhada de intensas campanhas de informação sobre os prejuízos que esse consumo implica, semelhantes às que foram promovidas com sucesso para reduzir o consumo do tabaco em quase todo o mundo, e aos esforços paralelos para desintoxicar e curar as vítimas do vício.

Mas seu efeito mais positivo e imediato será a eliminação da criminalidade que prospera exclusivamente graças à proibição. Como ocorreu com as organizações de gângsteres que se tornaram todo-poderosas e encheram de sangue e cadáveres as ruas de Chicago, Nova York e outras cidades americanas nos anos da Lei Seca, um mercado legal acabará com os grandes cartéis, privando-os de seu lucrativo negócio e levando-os à ruína. Como o problema da droga é fundamentalmente econômico, sua solução também precisa passar pela chave econômica.

Sob a forma de tributos, a legalização trará aos Estados grandes recursos que, se forem empregados na educação dos jovens e na informação do público em geral a respeito dos efeitos nocivos que o consumo dos entorpecentes causa na saúde, podem trazer um resultado infinitamente mais benéfico e de alcance mais amplo do que uma política repressiva que, além de provocar uma violência vertiginosa e encher de insegurança a vida cotidiana, não fez retroceder o vício nas drogas em nenhuma sociedade.

Em artigo publicado no New York Times no dia 28, o colunista Nicholas D. Kristof cita um estudo presidido pelo professor Jeffrey A. Miron, de Harvard, no qual se calcula que a simples legalização da maconha em todo o território americano representaria uma arrecadação anual de US$ 8 milhões em impostos para o Estado, ao mesmo tempo poupando a este uma quantia proporcional habitualmente investida na repressão. Com esta gigantesca injeção de recursos voltados para a educação, principalmente nos colégios dos bairros pobres e marginalizados de onde sai a imensa maioria dos viciados, em poucos anos o tráfico de drogas seria reduzido neste setor social que é responsável pelo maior número dos casos de assassinato, delinquência juvenil e decomposição da família.

Kristof cita também um estudo realizado por ex-policiais, juízes e fiscais dos Estados Unidos, no qual se afirma que a proibição da maconha é a principal responsável pela multiplicação das gangues violentas e dos cartéis que controlam a distribuição e a venda da droga no mercado negro, obtendo com isso "imenso proveito".

Para muitos jovens que moram nos guetos negros e latinos, já muito atingidos pelo desemprego provocado pela crise financeira, essa possibilidade de ganhar dinheiro rápido com o crime se mostra irresistivelmente atraente.

A estes argumentos "pragmáticos" em defesa da descriminalização das drogas, seus adversários respondem com um argumento moral. "Será que devemos nos render ao delito em todos os casos nos quais a polícia se mostre incapaz de deter o delinquente, optando, assim, por legitimá-lo? Será que deveria ser esta a resposta para a pedofilia, por exemplo, para a violência doméstica, os crimes contra as mulheres e outros fenômenos que, em vez de recuar, aumentam por toda parte? Devemos abaixar a guarda e nos render, autorizando tais práticas diante da impossibilidade de eliminá-las?"

Não se deve confundir as coisas. Um Estado de direito não pode legitimar os crimes e os delitos sem negar a si mesmo e converter-se num Estado bárbaro. E um Estado tem a obrigação de informar seus cidadãos a respeito dos riscos que estes correm ao fumar, beber álcool e usar drogas, é claro. E também de impor sanções e penas severas àqueles que, por fumar, se embriagar ou usar drogas, causem danos aos demais. Mas não me parece muito lógico nem coerente que, sendo esta a política seguida por todos os governos em relação ao tabaco e ao álcool, não seja esta a política seguida também para o caso das drogas, incluindo as drogas leves, como a maconha e o haxixe, apesar de já ter sido provado que seu efeito não é mais nocivo do que o produzido pelo consumo excessivo de tabaco e álcool, podendo até ser menos maléficas do que estas duas substâncias legalizadas.

Não tenho a menor simpatia pelas drogas, sejam elas leves ou pesadas, e a figura do drogado, assim como a do bêbado, me parece bastante desagradável, na verdade, além de incômoda e inspiradora de desgosto.

Mas também me desagradam profundamente as pessoas que assoam o nariz na minha frente usando os dedos, que palitam os dentes ou comem frutas com sementes, caroços e cascas, e nunca me ocorreu defender uma lei que as proíba de fazê-lo e as castigue com a prisão caso a desrespeitem.

Liberdade. Por isso, não vejo por que o Estado teria de proibir uma pessoa adulta e dona do próprio juízo de causar mal a si mesma ao fumar maconha, cheirar cocaína ou encher-se de pastilhas de ecstasy se isto lhe agrada, alivia sua frustração ou sua apatia. A liberdade do indivíduo não pode significar o direito de fazer apenas coisas boas e saudáveis, mas também outras que não o sejam, respeitando a condição, é claro, de que estas não prejudiquem nem causem dano aos demais. Esta política, que se aplica ao consumo do tabaco e do álcool, deveria também reger o consumo das drogas. É perigosíssimo que o Estado comece a definir aquilo que é bom e saudável e aquilo que é ruim e prejudicial, pois tais decisões representam uma intromissão na liberdade individual, princípio fundamental de uma sociedade democrática.

Por este rumo podemos chegar sem perceber ao desaparecimento da soberania individual e a uma forma disfarçada de ditadura. E as ditaduras, como sabemos, são para os cidadãos infinitamente mais mortíferas do que os piores entorpecentes.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Polêmica desnecessária....

Mudança causa desconforto, logo, era óbvio que uma descomunal polêmica aconteceria em Palotina. Um acordo de “cavalheiros” firmado entre ACIPA e Sindicato dos Empregados propôs aos comerciantes manterem aberto o comércio no segundo sábado de cada mês até às 16h. Lembro-me, a medida é facultativa - significado da palavra - “Que se pode fazer ou não, que não é obrigatório”.

Mesmo assim, por falta de polêmicas em Palotina, o assunto vigorou e gerou pauta nas conversas mais informais, transgredindo, é claro, para a mídia. Neste ponto, foi feito um abaixo assinado que conteve 200 assinaturas (não cheguei a ver esse documento, mas deu um ti-ti-ti por causa dele). Em seguida o Sindicato rompeu com a ACIPA e desfez publicamente o acordo desobrigando funcionários de trabalharem neste período.

A ACIPA, através da presidente, apresentou através de ofício o seu posicionamento: “O empresário que quiser manter seu estabelecimento aberto aos sábados da forma inicialmente sugerida, poderá fazê-lo, desde que não conte com mão de obra de terceiros, frise-se que não compete a ACIPA obrigar ou proibir a abertura do comércio no 2° sábado de cada mês.””

O comunicado dizia ainda que esta era uma tentativa de inovação e empreendedorismo, visando atrair a atenção do consumidor para o comércio local e gerar novas oportunidades de lucratividade para as empresas, a exemplo de municípios vizinhos.

Pare e pense:

- a medida é facultativa;

- dia 14 de novembro é o vestibular da UFPR, mais de mil alunos de outras cidades virão a Palotina, como a prova é de manhã a maioria vem no sábado a tarde para cá. O que eles terão pra fazer na cidade?

- promover coquetéis e promoções em dias diversificados atraem a freguesia;

- quantos não vão ao PY aos sábados a tarde?

- é apenas 1 vez por mês – 2h30min a mais de horas extras;

É certo que meu cargo na ACIPA pesa um pouco nas minhas palavras sob o assunto e nem pretendo condenar ninguém por pensar diferente. Apenas quero expor uma situação interessante do empresário oferecer algo a mais para os clientes. Não custa tentar, como é FACULTATIVO, se não for viável não precisa abrir. A presente questão instiga a concorrência, temida por muitos que não se atualizam.

Mas, como toda mudança causa desconforto, discussões acaloradas ainda acontecerão.

Porém, vale a pena insistir em algo que futuramente possa fazer a diferença para o desenvolvimento local.

domingo, 31 de outubro de 2010

Maconha alivia náusea e vômito




Até então era totalmente contra a legalização da maconha no Brasil – ainda sou, mas vários conceitos sobre a droga têm mudado a minha forma de pensar sobre este assunto tão polêmico. Um deles, por exemplo, é o uso medicinal da Cannabis Sativa. No jornal deste domingo da Folha de Londrina, Elisaldo Carlini, professor titular de psicofarmacologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e diretor do CEBRID falou algo sobre o assunto e defendeu o uso medicinal da droga.

Diz ele que a maconha é usada no alívio de náusea e vômito, causados pela quimioterapia do câncer. Isto já foi aprovado na Alemanha, Inglaterra, França, Holanda, Itália, Espanha e Estados Unidos. O segundo uso é em caso de doenças depauperantes. A pessoa não consegue comer em casos terminais como a AIDS. O terceiro uso aprovado é para dores miopáticas e neuropáticas. Não é uma dor reativa, como de uma queimadura. São dores com espasmos musculares, a pessoa sofre muito para se movimentar, como na esclerose múltipla.

Opiniões – o assunto vem sendo intensamente discutido pelos meios de comunicação. A capa da Galileu do mês de outubro estampou a história de Pedro Caetano, que foi preso por plantar maconha. Ele usava para consumo próprio e não aderia ao tráfico.

O assunto se repete no Folha de Londrina deste domingo com uma discussão favorável a legalização da droga. Coincidência ou não, discutia exatamente isso com Ana Detsch na sexta-feira a noite, quando voltávamos da pós. Prós e contras, avaliamos enfim, que a legalização seria benéfica para cessar o tráfico e desinteressaria o jovem, porque não seria mais proibido. O efeito deletério, em contrapartida, preocuparia se tivéssemos filhos, até que ponto confiar no fato de que eles, no máximo, usariam a droga por curiosidade e não se tornariam dependente da mesma, ou pior, passassem para outras drogas mais perigosas, como o crack.

Uma outra opinião interessante foi a do psicólogo e professor da UESPAR, Adroaldo Bittencourt. Durante uma palestra, que contou com a presença de mais de 200 alunos na instituição, o profissional que também é um dos funcionários do CARTA (Centro de Apoio e Reabilitação e Terapia ao Dependente Químico) proferiu um discurso atípico.

Ao invés de denegrir drogas ilícitas, Adroaldo falou sobre as lícitas – o álcool, como sendo o mais preocupante por uma série de fatores – por matar mais, viciar mais, influenciar mais, etc.

Enfim – No final disso tudo comecei a pensar qual seria a solução mais correta a se tomar. Não acredito que o governo libere a maconha, pelo menos por enquanto.

Porém, como facilitar o uso dela para o bem (em casos medicinais) sem que as pessoas confundam ao uso recreativo? Apesar de não ter relatado até hoje nenhuma morte causada pela maconha é válido pensar e pesquisar sobre o assunto com mais afinco.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Marketing invertido entre Serra & Dilma


Já disseram isso, a frase é gasta, mas é preciso repetir. Cansou esse discursinho ensaiado. Serra pede aos cristãos que votem num candidato que defenda o direito a vida. Dilma, no entanto, diz como se carregasse uma auréola que o rival tem o direito de expor suas opiniões, mas frisa que não é a favor do aborto. Quanta ladainha, quem é Serra? Quem é Dilma?

Será que depois das eleições o marketeiro vai continuar acompanhando eles na trajetória profissional....hummm

Admito que no primeiro turno tinha convicção em quem votaria, não que minha opinião sobre a capacidade do candidato tenha mudado, mas estou profundamente decepcionada com a atuação de ambos. Zombam publicamente das pessoas ao agredir um ao outro e exagerar nos discursos efêmeros. Mas, enfim. Que chegue logo domingo para cumprir este dever.

Últimas pesquisas....

A pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (28) aponta Dilma Rousseff (PT) com 57% dos votos válidos e José Serra (PSDB) com 43% na disputa em segundo turno pela Presidência da República.

Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, Dilma pode ter entre 55% e 59%, e Serra, entre 41% e 45%. O critério de votos válidos exclui as intenções de voto em branco e nulo e os indecisos.

Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último dia 20, Dilma aparecia com 56% dos votos válidos e Serra com 44%.

O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, de 26 a 28 de outubro. A pesquisa foi encomendada ao instituto pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 37596/2010.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Relembrando :)


Bateu uma saudade do tempo de facul, lembro-me da colação de grau, do último discurso. Daqueles olhos esfuziantes de alegria e ao mesmo tempo de incertezas.

Achei meu discurso...


Discurso da turma de jornalismo/ ano 2010 da FASUL

Boa noite a todos, gostaria de agradecer primeiramente aos meus colegas de jornalismo que me escolheram como oradora de turma para representá-los nesta noite. Cumprimentos a mesa, autoridades, professores, pais, CAROS COLEGAS.

Hoje, sem dúvidas, é um dia muito especial para todos nós. Foram quatro anos juntos, ou seja, 40 meses de convivência. A maioria deve se lembrar do primeiro dia de aula, mostrávamos a ansiedade de ver quem iria sentar ao nosso lado, quem seriam nossos amigos e professores. É pessoal, naquele dia parecia que a faculdade iria durar uma eternidade.

Logo nas primeiras semanas as afinidades se destacaram, as diferenças também. Mas, nada mais natural que isso aconteça numa turma de jornalismo, pois somos pessoas críticas, com personalidades fortes. Mas pessoas justas e responsáveis.

Textos, textos e mais textos. Lembram-se das primeiras dicas do lead dadas pela professora Ana Brambilla?, fundamentais para nosso deslanche como profissionais. As horas que passávamos nos estúdios de rádio gravando programas, entrevistas e montando spots e jingles. E as reportagens de TV, as edições demoraaaadas, quatro aulas seguidas nas sextas-feiras, ééé, isso ninguém esquece.

E o nosso primeiro jornal laboratório? As fotos que nós mesmos revelávamos em preto e branco e as aulas que passávamos criando nossa própria página de internet. Finalmente, sentindo um pouco do que realmente é ser jornalista. Uma emoção digna de relato. Aqueles funzines, panfletos e tablóides em nossas mãos, distribuindo pela faculdade. Assumindo o papel de jornaleiros-jornalistas. E claro, não menos importante, lembramos também das aulas teóricas de filosofia, sociologia, dos termos complicados de semiótica e economia. Isso nos propiciou um embasamento fundamental, não só para nosso hemisfério profissional, como também para nossa vida.

Sempre nos questionamos o papel do jornalista frente a sociedade. A função deste profissional é informar as pessoas sob os acontecimentos e fatos ocorridos, sobretudo quando estes são de interesse comum. Temos que saber enxergar e ouvir os dois lados. O jornalista deve ser o grande aliado da sociedade. Estamos falando de ética e profissionalismo. E nos convencemos, através dos nossos mestres, que é possível sim fazer jornalismo sério, justo e correto.

Nunca esqueceremos das nossas visitas técnicas aos meios de comunicação, dos congressos de jornalismo que sempre nos reuníamos para ir e das palestras com importantes jornalistas como Maurício Kubrusli, Caco Barcellos, Sulamita Mendes, Marcelo Canellas, entre tantos outros.

Seria bom se tudo fosse só glórias. Mas enfrentamos um grande dilema no último ano de faculdade. Foi a votação histórica do dia 17 de junho que colocou o jornalismo na própria pauta dos principais veículos de comunicação do país. A decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal fez com que o diploma para o exercício da profissão de jornalista não fosse mais obrigatório. Lembro-me como se fosse hoje, o professor Paulo chegando na sala de aula cabisbaixo e anunciando o veredito do supremo. O decreto, que regulamentava a profissão, foi extinto, gerando debates acalorados entre os estudantes, professores, profissionais da área e no interior da própria mídia, considerada como “quarto poder” e “formadora de opinião”. Foram semanas de profunda desilusão, que depois foram se diluindo e transformando-se, não em conformismo, mas sim em luta a favor do bem comum. A prova de que jornalistas são mais do que a própria faculdade, mas que a faculdade é essencial para a formação do jornalista. A luta continua.

Enfim, isto foi um pouco do que vivemos durante estes quatro anos. Essa pauta não tem fim. As articulações, fontes e relatos deste texto são diversos. Cada um seguirá agora seu próprio caminho, desta vez, enfim, como jornalistas. Eu termino com uma frase de Cláudio Abramo, que está estampada na porta do armário da Dulce, a coordenadora de Jornalismo da Fasul, e que devemos tomar como preceito de nossa profissão: O jornalismo é o exercício diário de inteligência e a prática cotidiana do caráter. Obrigado!

Oradora: Lariane Paludo

domingo, 24 de outubro de 2010

Impostos, impostos e mais impostos....aguarde



Noz-moscada e alucinações


Quem imaginaria que uma noz-moscada pudesse provocar alucinações por dias. Me impressionei com essa informação da revista Galileu desta semana.
Diz a revista, com base em estudos da Ohio State University, que a noz-moscada na quantidade que consumimos é inócua, mas se comer uma inteira, alucinará por dias. ohhhhhhh
Esse é um exemplo extremo de um alimento que age em um neurotransmissor conhecido como dopamina. Ele é responsável por fazer sentir prazer em atividades como o sexo e a alimentação.
Além da noz-moscada, outras substâncias também provocam os mesmos sintomas: salsa, anis, canela, cenoura. Em médias doses provocam euforia.

Conheça outras:

Álcool: calmante, anestésico, perda de memória momentânea
Chocolate, refrigerante cola e café: mais atenção
Ovos, arroz, espinafre, peixe e carne: diminuição de dor, euforia e prazer


Alguns nós já conhecíamos, agora esta da noz-moscada surpreendeu. Duro é acreditar, um dia o café faz bem, no outro é extremamente perigoso. Os ovos requerem atenção e o álcool não deve ser consumido, porém agora acredita-se que abstêmios tenham uma mortalidade maior.

Vai saber, só achei a informação interessante e levando em consideração a fonte retirada chamou atenção. Só resta agora testar a veracidade dos fatos....Brincadeirinhaaaaa

Antes disso, consulte um médico! ;)

hehehe


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Palotina arrecadou este ano R$90 milhões em impostos



Em Palotina, o Impostômetro ultrapassa m a marca de R$90 milhões. O valor representa o que o munícipe já pagou em tributos desde o dia 1º de janeiro deste ano até ontem, dia 7 de outubro. Segundo cálculo que consta no site do Impostômetro, este valor já pago em impostos seria suficiente, por exemplo, para: construir mais de 4.385 Casas Populares de 40 m2, ou pagar mais de 218.208 salários mínimos, ou comprar mais de 1.284 ambulâncias equipadas, ou adquirir 3.596 carros populares.

Se comparado a outros municípios vizinhos do mesmo porte, como Assis Chateaubriand com uma arrecadação de R$39 milhões e Marechal Cândido Rondon, com R$77 milhões, Palotina se destaca no que tange a contribuição de impostos.

O valor total é dividido em três partes (governo federal, estadual e municipal) e devem ser destinados para áreas de atenção básica como saúde e educação.

“Os impostos são necessários para fortalecer os serviços públicos destinados a população, porém, eles têm influenciado decisivamente no preço final do produto”, explica o empresário Neri Leonhardt ao comparar o valor tributário ínfimo pago pelos comerciantes do país vizinho – o Paraguai. Segundo ele, três fatores são avaliados na formação do preço do produto: a taxa de impostos, a qualidade e o atendimento. “No Brasil, existem custos elevados embutidos desde a fonte até a destinação final do produto, como também para manter funcionários registrados”, complementa.

O comércio palotinense vem sofrendo diretamente esta concorrência com o Paraguai, em que a proximidade com a fronteira do Salto Del Guairá possibilita aos munícipes visitarem repentinamente o país vizinho. Atraídos pela carga tributária enxuta e o potencial de mercado, os palotinenses acabam encontrando lá produtos mais baratos. Porém, que perdem em qualidade, atendimento, segurança, garantia e opções de pagamentos – itens avaliados na pesquisa “Estudos dos motivos para compras realizadas no PY pelos consumidores de Palotina” da empresária Eliana Regina Klein Chiarardia.

Nesta pesquisa, produtos eletrônicos e de informática são os mais afetados em Palotina, pois representam juntos quase 50% da preferência dos palotinenses pela compra no Paraguai.

O empresário do setor de informática e venda de produtos eletrônicos, Osmar Cantu, sente na pele esta concorrência. Ele acredita que o governo deveria dar um incentivo maior para o setor tecnológico, pois é um requisito necessário para o estímulo à modernidade. O empresário sugere ainda duas medidas que facilitariam a vida do comerciante: a primeira seria descriminar na embalagem do produto a taxa de impostos incutida sobre aquele item e a outra seria unificar os tributos em uma só cobrança. “Estes procedimentos facilitariam no esclarecimento ao cliente de quando o empresário brasileiro precisa contribuir ao governo e porque os preços são maiores, se comparados a outros países”, reflete.

A carga tributária no Brasil corresponde a 36% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e é a maior da América Latina. Os outros dois países que superam o Brasil são: Suécia e França.


Veja quanto o brasileiro paga de impostos sobre alguns serviços e produtos de consumo

Medicamentos

36%

Conta de Água

29,83%

Conta de Luz

45,81%

Conta de Telefone

47,87%

Cigarro

81,68%

Gasolina

57,03%

Frango

17,91%

Açúcar

40,4%

Leite

33,63%

Café

36,52%

Ovos

21,79%

Frutas

22,98%

Detergente

40,50%

Esponja de aço

44,35%

Sabonete

42%

Pasta de Dente

42,00%

Caneta

48,69%

Papel

38,97%

Água

45,11%

Cerveja

56%

Cachaça

83,07%

Brinquedos

41,98%

Automóvel

43,63%

Roupas

37,84%

Sapatos

37,37%

Casa popular

49,02%

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Neymar, o novo adepto do media training


Até que enfim.........

Neymar procurou ajuda, não de um psicólogo, e sim de um profissional de comunicação para resolver sua incestuosa oratória. A revista Veja desta semana estampou holofotes sobre o recurso media training. Neymar vai contar com um curso intensivo. Os percalços da fama ou infâmia súbita foram os responsáveis pela nuvem negra que rondava os céus deste jogador de futebol.


Parabéns Neymar, soube usar do bom senso, pelo menos a tempo de evitar o fim da bela carreira. Veremos seu desempenho depois do treinamento...


Autoria: Lariane Paludo

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Desordem no STF: eleitores podem agora levar apenas documento com título

Não bastasse a inconsistência das informações relacionadas ao projeto do Ficha Limpa, que ao meu ver é uma das melhores propostas já articuladas pelo poder público relacionado a política, de última hora o supremo resolve derrubar a obrigatoriedade de o eleitor apresentar dois documentos no dia das eleições.

A exigência havia sido imposta pela minirreforma eleitoral, aprovada em setembro do ano passado pelo Congresso Nacional, que estabeleceu como indispensável a apresentação do Título de Eleitor e de mais um documento com foto no dia do pleito.


Pois agora, bastará ao eleitor levar um documento com foto – como identidade, passaporte, carteira de trabalho, de motorista ou de reservista – para ir às urnas. A decisão, porém, impede o voto apenas com o título, pois o documento eleitoral não tem foto.



Que bagunça.....que diferença faz levar o título e um documento com foto. Porque o supremo não usou o tempo precioso para definir de vez o projeto do Ficha Limpa???



A propósito, se valer mesmo, 9 candidatos do Paraná vão para o ralo.



São eles: os candidatos a deputado estadual Alessandro Meneguel (DEM); Antonio Belinati (PP); Erivan Passos da Silva (PRTB); Luiz Pereira, o Padre Luizinho (PSB); e os candidatos a deputado federal Antonio Ricardo dos Santos (PP); Carlos Roberto Scarpelini (PP); Geraldo Cartário (PDT); Íris Simões (PR) e Nilton Servo (PRB).



Enfim, só para esclarecer. O editor do Folha de Palotina foi avisado desta nova medida em não precisar do título de eleitor no fechamento da edição.....quase que não entra a informação....mas na matéria principal sobre eleições a informação contrária está em destaque.



E bangunceeeee........

Eleições gerais contam com mais de 1.000 candidatos a cargos políticos e 25.613 eleitores em Palotina e Maripá



Neste domingo, dia 3, acontece o primeiro turno das eleições gerais. Dando continuidade a série Esclareça, o Folha de Palotina buscou responder as principais dúvidas da população sobre a eleição deste ano e desta forma, contribuir para o voto consciente. Aprenda como votar, detalhes sobre a nova lei do Ficha Limpa, os critérios que os palotineses usam para escolher os candidatos, as rotas de transporte gratuito neste dia, os locais de votação, os candidatos aptos desta eleição, entre outros.






Faltando apenas dois dias para as eleições gerais, candidatos e eleitores se exaltam frente às responsabilidades que assumirão no dia 3 de outubro. Ao político, quando eleito, cabe cumprir e seguir a ideologia e propostas que traçou durante a campanha eleitoral. À população cabe escolher o melhor candidato que atenda as necessidades da sua cidade, estado e país. Este ano estão aptos a votar em Palotina e Maripá, 25.613 pessoas. O número é 2,5% maior do que o eleitorado em 2008, quando foram realizadas as eleições municipais – para a escolha de prefeito e vereadores. A taxa de crescimento dos eleitores nestas duas cidades é menor do que a registrada no Paraná (4,13%) e no Brasil (3,98%) nestes dois anos. Os palotinenses se distribuirão entre as 90 seções eleitorais nos 15 locais de votação, que estarão abertos a partir das 8h e se estende até às 17h deste mesmo dia.




No pleito deste ano serão eleitos presidente e vice-presidente da República, governadores dos estados e seus vices, dois senadores e seus suplentes, além de deputados estaduais e federais. Somente no Paraná a disputa se estreita entre um número exorbitante de mil candidatos aptos para serem votados. São 7 governadores, 12 senadores, 289 deputados federais e 550 deputados estaduais.




Se nenhum candidato atingir a maioria absoluta (50% mais um voto) dos votos válidos no 1º turno, o 2º turno deste ano será realizado entre os dois candidatos mais votados no dia 31 de outubro. O Presidente e o Vice-Presidente eleitos tomarão posse perante o Congresso Nacional em 1º de janeiro do ano seguinte à realização da eleição. Nesta mesma data, o Governador e o Vice-Governador dos Estados Federados e do Distrito Federal tomarão posse nas Assembleias Legislativas e na Câmara Distrital, respectivamente.





Lei do Ficha Limpa impede nove candidatos do PR de assumirem cargos políticos




Caso a lei do Ficha Limpa seja executada nesta eleição, pelo menos nove candidatos do Paraná serão barrados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. São eles: os candidatos a deputado estadual Alessandro Meneguel (DEM); Antonio Belinati (PP); Erivan Passos da Silva (PRTB); Luiz Pereira, o Padre Luizinho (PSB); e os candidatos a deputado federal Antonio Ricardo dos Santos (PP); Carlos Roberto Scarpelini (PP); Geraldo Cartário (PDT); Íris Simões (PR) e Nilton Servo (PRB).



De acordo com a última informação divulgada sobre o caso, na noite desta quarta-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, reafirmou o posicionamento do tribunal sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano. Para ele, mesmo depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivar o pedido de registro de candidatura de Joaquim Roriz (PSC), o TSE manterá sua posição sobre a validade da lei.



A lei do Ficha Limpa é originada de um projeto de lei de iniciativa popular que reuniu 1,9 milhão de assinaturas. Este tenta impedir que políticos com condenação na justiça possam concorrer às eleições.





Irregularidades da campanha devem ser denunciadas




Nestes dias que precedem a eleição, a população deve ficar atenta as possíveis irregularidades. A campanha política deve ser realizada de acordo com as regras descritas na legislação eleitoral, portanto é proibido ao candidato: comprar e vender votos, isto é, trocá-los por dinheiro, presentes ou outros favores e bens; realizar showmício; participar de inauguração de obras públicas; distribuir brindes, como camisetas, bonés, entre outros; fazer ameaças ou praticar atos de violência para obter voto; fazer boca-de-urna (propaganda no dia da eleição); entre outros. Também é proibido vender bebidas alcoólicas por qualquer estabelecimento entre as 5h às 17h do dia 3. Segundo o chefe de cartório, Cátior Henrique Pit, caso os eleitores visualizem alguma irregularidade podem denunciar através do telefone (44) 3649 5717 ou no Fórum de Palotina na sala do tribunal de júri.







Autoria: Lariane Paludo

Publicação: Folha de
Palotina (matéria completa pode ser lida no jornal ou pelo site
www.folhadepalotina.com.br)

Data:
01/10/10