quinta-feira, 26 de março de 2009

7 mitos do Jornalismo Online

e 1º "O jornalista é ameaçado pelo jornalismo colaborativo"


O jornalismo colaborativo abre um espaço para o cidadão falar e mostrar assuntos e fatos que, muitas vezes, não pode ser explorado pelo jornalista, já que há uma infinidade de notícias e o jornalista não consegue noticiar todos os fatos de uma determinada região.
"O jornalismo colaborativo prevê a elaboração em conjunto. Não vejo como uma ameaça, não existe a substituição do jornalista", analisa Marcos Palácios, professor da Universidade Federal da Bahia e coordenador do grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line da Facom.
Caique Severo, diretor de Conteúdo do IG, acredita que o jornalismo colaborativo abre novas possibilidades. "O jornalismo colaborativo não é conflitante ou excludente. Acrescenta-se ao conteúdo natural", afirma.



Obs.: O site http://minhanoticia.ig.com.br/ prova que está idéia de que o jornalista é ameaçado pelo estilo colaborativo não passa de um mito. Ele é um site unicamente de jornalismo participativo (open source) do iG. Aqui quem constrói o cara do site são os internautas que mandam seus textos e fotos. As produções tem o crédito de quem fez, por isso, passa a ser um meio de divulgação para os próprios jornalistas.



2º "No jornalismo on-line há mais independência que em outros meios"

Assim como nos demais meios, o jornalismo on-line também segue uma hierarquia. É o caso de blogs de jornalistas, que possibilitam grande liberdade e independência. Mas se um profissional trabalha em grande veículo e seu site pessoal é conhecido, nem todo conteúdo pode ser bem visto pela empresa em que trabalha.
Foi o caso do produtor da CNN, Chez Pazienza, que após publicar um post em que citou a emissora, foi demitido por não pedir autorização para tal citação. A CNN considerou o post ofensivo e afirmou que o produtor, que trabalhava desde 2003 na rede, não pediu autorização para citar o nome da emissora.
"Nas empresas jornalísticas, on-line, os jornalistas não têm maior liberdade que em outros meios, há diretores e editores, assim como em outros meios", afirma Palácios.



Obs.: O blog http://oglobo.globo.com/pais/noblat/,do jornalista da Globo Ricardo Noblat é polêmico mais racional. O comentarista tem a oportunidade de se expressar no site, mas ele não se desvincula da política da empresa para qual trabalha – a Globo. Este ítem é relativo e vai depender da ética profissional de cada um.



3º "Não há espaço para grandes reportagens"

Há um consenso entre os jornalistas que as matérias on-line devem ser curtas e objetivas, mas isso não impede que grandes reportagens possam fazer parte do jornalismo on-line. Em fatos marcantes, grandes reportagens e matérias com várias angulações podem satisfazer o desejo do leitor de explorar melhor o fato. "Na Internet a possibilidade de aprofundamento é ilimitada, não há limite espacial, nem cronológico. O segredo é a combinação multimídia", afirma Palácios.
Para Severo, na Internet há espaço para grandes reportagens, como em fatos que tenham grandes desdobramentos, como é o caso das eleições americanas. "Enviamos um repórter, Paulo Moreira Leite, para fazer a cobertura das eleições nos Estados Unidos. Ele sempre atualiza o portal com novas informações", conta.
A maioria dos sites que mantém grandes reportagens na rede são as revistas. É o caso da Scientific American, que tanto na versão brasileira, como em todas as suas 14 versões internacionais, mantém grandes reportagens em versão multilinear, com navegação por até dez páginas numa mesma matéria.
Outro exemplo recente é o da Revista Amazônia, iniciativa do Estadão de grandes reportagens. A versão on-line traz, além de matérias com várias angulações, imagens, vídeos, infográficos, mapas, artigos, quiz e fórum. "Isso levanta a questão do design da informação. O design deve ser palatável para o leitor", avalia Marcos Palácios.





4º"Quanto mais rápido a matéria sair, melhor"


A pressa pela publicação pode gerar informações distorcidas ou equivocadas. Eventos inesperados, como acidentes são exemplos.
No caso do acidente com o vôo 3054 da TAM, as primeiras informações que chegavam pelos portais eram desencontradas. A agência Investnews chegou a afirmar que um "angar" (sic) da TAM havia pegado fogo e fechado o aeroporto.
"A velocidade do jornalismo on-line é a velocidade da ocorrência dos fatos. Mas não se deve sacrificar a qualidade em favor da velocidade", completa Severo.



Obs.:Um site de renome com o http://g1.globo.com/ possui características sólidas de imediatismo e credibilidade. Ambas características podem estar aliadas, mas a credibilidade, sem dúvidas, importa mais ao leitor.



5º "Erros são perdoáveis devido à pressa"

Este é consequência do quarto mito. A apuração é algo inerente ao jornalismo. A velocidade do jornalismo on-line não deve pular esta etapa essencial. É raro alguém acessar a página de erratas de um jornal para conferir as informações. Por este motivo é importante verificar as informações antes de publicar.


Obs.:Até mesmo os sites mais importantes como o http://www.nytimes.com/, The New York Times, utilizam-se de notícias enviadas pelos internautas(open source). A preocupação é com a veracidade destas informações. Checa-las é de fundamental importância para que um erro grave não seja disseminado pelo mundo, sendo que a imprensa de todos os países utiliza-se do Times como padrão de informação.



6º "A barra de rolagem inibe a leitura"

Durante muitos anos, equipes de design primavam por um layout que evitasse ao máximo o "scroll" vertical das páginas. A popularização dos blogs certamente contribuiu para quebrar este paradigma: as primeiras páginas de alguns portais brasileiros trazem conteúdo relevante em áreas bem distantes da manchete principal. Experiências internacionais como o Clarín, da Argentina, ou o 20 minutos, da Espanha.
Um artigo do espanhol Eduardo Marchón, consultor de usabilidade, escrito no site Ainda, traz o seguinte trecho: "Nem sempre é preciso evitar o scrollbar. Não deve existir scroll para visualizar os conteúdos visitados mais freqüentemente, mas o resto de conteúdos não existe nenhum problema em que precisem do scroll. Desta forma o scroll passa a ser uma ferramenta de hierarquização dos conteúdos de uma página segundo a sua importância e freqüência de utilização".



Obs.: A barra de rolagem passou a ser aceita depois da popularização dos blogs. A exemplo deste blog, se você ainda está lendo esta matéria é porque a barra de rolagem não te incomoda.



7º "É preciso muitas imagens para atrair o leitor"

Recursos multimídia não faltam. Imagens são bem vindas, mas, além deste, outros recursos podem ser explorados como vídeos e podcasts. De acordo com pesquisa do Instituto Nielsen o texto chama a atenção do leitor antes das fotos, o oposto do que acontece na mídia impressa.


Obs.: O próprio portal da comunicação http://www.comunique-se.com.br/, não possui nenhuma foto em sua página inicial, mesmo assim é um dos conteúdos da Internet mais vistos e respeitados por profissionais da comunicação.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cotidiano de uma noiva universitária


A estudante de jornalismo, Carolina Barufatti, 26 anos, está prestes a se casar. Segundo ela, faltam exatamente dois meses e 10 dias para formalizar a união que acontece em 30 de maio de 2009. O mês é sugestivo para casamentos, afinal é o mês das noivas. Porém, a escolha da data foi decidida em função da vinda do noivo para o casamento. Ryann mora a 1800 quilômetros de distância de Carol, se veem de dois a três meses apenas. Com quase seis anos de namoro, o casal enfim se casará e não ficará mais separado.

A história é perfeita, como num conto de fadas! Mas tem um porém! O cotidiano de uma noiva não é nada simples e chega a ser até estressante. Para Carol, visivelmente apaixonada, organizar seu casamento tem sido até agora divertido, mas a correria é grande. “É preciso saber conciliar trabalho, estudo e casamento ao mesmo tempo, esse é o meu cotidiano”, confessa.

Aí veem as primeiras dúvidas de como e por onde começar a organizar um casamento!
De acordo com Carolina o primeiro passo é marcar a data e o horário na igreja. “O melhor é marcar com o máximo de antecedência possível. Eu, por exemplo, busquei a igreja com seis meses de antecedência e ainda assim não consegui a que queria”, diz.

O segundo passo é reservar o local do evento e a banda. Segundo Carol, se estes também não forem marcados antecipadamente também existe a dificuldade de ficar sem a opção esperada.
Em seguida vem os apetrechos, mas não menos importantes detalhes que fazem do casamento um dia mega importante para o casal. São eles: convites, buffet, vestido da noiva, decoração, a doceira que irá fazer o bem casado, a lembrancinha aos convidados etc....

Enfim, uma infinidade de coisas que fazem o cotidiano desta noiva universitária com muita pompa e circunstância!

Vagalume: uma nova proposta de Web 2.0


A segunda geração da World Wide Web (Web 2.0) é uma tendência que reforça o conceito de informação e dinamismo. Os sites são mais interativos, dão mais valor ao conteúdo do que a forma e traz a tona o modelo de jornalismo open source (jornalismo colaborativo).

Um site que se adapta perfeitamente a esta “nova onda” dos internautas é o Vagalume: http://www.vagalume.com.br/. Insubstituível para aqueles que são fissurados por música, o vagalume propõe um sistema avançado de busca por letras de músicas e cantores. Possui ainda entrevistas com grupos musicais, autógrafos para impressão, enquetes, Top 100 dos melhores cantores e Top 100 das melhores músicas.

Além de assuntos dinâmicos e especializados sobre música o site abre espaço para o conteúdo colaborativo. Diante das propostas da Web 2.0 de troca de informações e colaboração interativa, o Vagalume constrói a programação do site de acordo com as necessidades do usuário. Este pode postar matérias, letras de músicas e curiosidades sob os cantores. Além de ter a inclusão templates em sites e blogs do internauta.

Outra característica do Vagalume, que colabora para a evolução da Web 2.0 são os mashups. A combinação dos aplicativos de venda e do conteúdo especializado oferecem ao usuário a comodidade de comprar e se informar ao mesmo tempo.

domingo, 15 de março de 2009

Alunos do 7º de Jornalismo discutem sobre Piérre Levy e Tim O'Reilly


Piérre Levy e Tim O'Reilly, referências no mundo cibernético, foram temas de discussão entre os alunos do 7º período de Jornalismo da Fasul, durante a aula de Jornalismo Online, nesta última sexta-feira, dia 13.

Ambos possuem muitas idéias em comum, quando dizem que a internet universaliza e totaliza a mensagem, nela não há mais saber autoritário e que só na internet o emissor tem contato com o receptor. Apesar das semelhanças, Levy se preocupa mais em estudar as interações entre a Internet e a sociedade, enquanto Tim é um empresário entusiasta de movimentos de apoio ao software livre e Web 2.0.

Piérre Levy foi um dos precursores nesta área online. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa no Canadá. O termo Inteligência Coletiva é um dos conceitos mais importantes disseminados pelo filósofo, no qual se refere as tecnologias de inteligência, caracterizado por um novo tipo de pensamento sustentado por conexões sociais que são viáveis através da utilização das redes abertas de computação da Internet. Levy afirma que “a comunicação interativa e coletiva é a principal atração do ciberespaço”. Isso ocorre poque a Internet é um instrumento de desenvolvimento social. Ela possibilita a partilha da memória, da percepção e da imaginação. Isso resulta na aprendizagem coletiva e na troca de conhecimentos entre grupos.

Levando em consideração todos os estudos do filósofo para o mundo atual, alguns deles se mostram ambiciosos e catastróficos. Por exemplo: O conceito de virtual é amplamente pensado como desprovido da realidade. Lévy mostra que essa visão é errônea já que o virtual é real e não se opõe ao mesmo. Afirma ainda que a totalização da mensagem é um conceito favorável da Internet, mas ao mesmo tempo dissemina a idéia de que ela destrói o saber monolítico e centralizado. Apesar das discordâncias entre teoria e prática Lévy não perde a significância em seus estudos, já que grande parte dos conceitos cibernéticos é de autoria dele.

domingo, 8 de março de 2009

Reforma Ortográfica entra na vida dos brasileiros


Cai o trema, derruba o hífen, ignora os acentos e aumenta o alfabeto em três letras. Parece simples, mas a nova reforma ortográfica deverá confundir, e muito, a cabeça dos brasileiros.


O acordo foi aprovado no Brasil em 1995, porém, as novas regras passaram a vigorar no país a partir deste ano apenas.


Na opinião de Eliane Beck, professora mestre da disciplina de língua portuguesa da rede Estadual de Ensino e da faculdade UESPAR de Palotina, a nova reforma é um acordo de natureza política que, segundo alguns, traz benefícios para a divulgação do idioma e sua prática em eventos internacionais.


As alterações previstas buscam unificar a forma da escrita em oito países cujo o português é a língua oficial. Estreitar os laços principalmente entre Portugal e Brasil, países com íntima relação política e econômica.


O Ministério da Educação (MEC) têm até 2012 para adequar os livros didáticos. Mas, segundo a Secretária de Educação do município de Palotina, Ivanir Missio, os estudantes da rede municipal já estão recebendo instruções sobre a nova ortografia este ano. “Os alunos alfabetizados em 2009 serão os primeiros a escrever da forma correta”, complementa.


Para a professora alfabetizadora, Rejane Maria Savegnago, os alunos da primeira e segunda série do ensino fundamental terão facilidade em se adaptar as novas regras, a dificuldade é grande, porém, para as pessoas já alfabetizadas, e que terão portanto que aprender de novo o português.



Ronaldo estreia pelo Corinthians com atuação nada fenomenal


O jogo desta última quarta-feira, dia 4, entre Corinthians e Itumbiara deu vitória de 2 a 0 ao time alvinegro, resultado que garantiu a classificação a segunda fase da Copa Brasil. A disputa marcou a estreia de Ronaldo pelo Corinthians, mas segundo críticos, a atuação do craque foi discreta.


Jogou pouco mais de 25 minutos e não fez nenhuma finalização. Realizou 11 passes e tocou na bola pelo menos 22 vezes. Ao final da partida, porém, saiu ofegante.


Para a primeira movimentação está bom. Esperávamos que ele saísse cansado, já que treinar contra um time de garotos é bem diferente. Ele driblou, passou, correu. E mostrou que tem uma leitura diferenciada das jogadas. Essa pode ser a nova característica do Ronaldo”, justificou o técnico do Corinthians, Mano Menezes.


A mais de um ano que Ronaldo não entrava em campo. O último jogo foi no dia 13 de fevereiro do ano passado pelo Milan, quando sofreu uma contusão no joelho direito. Descartado pelo time italiano, Ronaldo fecha contrato com o Corinthians, onde passa a atuar desde então.


O próximo jogo do Corinthians é neste domingo contra o Palmeiras. O clássico acontece em Presidente Prudente (SP), válido pela 12.ª rodada do Campeonato Paulista. Desta vez Ronaldo deve jogar desde o início.