sábado, 2 de abril de 2011

Cozinha molecular desenvolve o hambúrguer perfeito

Você já ouviu falar em cozinha molecular ou culinária modernista? O ser humano, que não é bobo nem nada, criou algo que resolve o problema daquele legume cozido que ficou sem sabor e sem vitaminas porque cozinhou na água e daquele pedaço de carne assada que ficou seca por ter permanecido muito tempo no forno. Este assunto foi tratado na seção Mente Aberta da revista Época desta semana e achei super interessante retratar aqui.



Segundo a revista, a cozinha molecular é uma escola culinária fundada pelo chef catalão Ferran Adrià. Ele revolucionou a alta gastronomia ao incorporar ao ato de cozinhar as técnicas e os equipamentos usados nos laboratórios de química.


A reportagem conta a história de um americano, Nathan Myhrvold, de 51 anos que consagrou a “cozinha molecular” – mas que Myhrvold prefere chamar de “culinária modernista”. Ele escreveu uma enciclopédia de cinco livros, conhecidos por Cozinha modernista – A arte e a ciência da culinária contando sobre seus experimentos.


Ele construiu uma cozinha com equipamentos de precisão para medir temperatura, pressão, umidade e todas as variáveis físico-químicas que estão em jogo quando uma panela vai ao fogo.



O tal hambúrguer



No livro, Myhrvold explica como se faz o hambúrguer perfeito. Quem provou disse que sua combinação de texturas e sabores é imbatível. Como saber?

O problema do hambúrguer perfeito é prepará-lo em casa. Tente achar ingredientes exóticos, como extrato defumado de nogueira-americana, tomate selvagem e ketchup de cogumelos com mel. A coisa complica quando se sabe que a alface é cozida a vácuo e o tomate é prensado também a vácuo. Que cozinha tem equipamentos para tanto? A do elBulli, do Fat Duck ou de Myhrvold. Na maioria das nossas, o que existe de mais modernista ainda é o forno de micro-ondas

Com informações da revista Época edição 28 de março.